Busco razão, impondo-a sobre o entendimento.
Não permito, não pode ir avante esse anseio!
Abrasa-me inteiro imaginar teus beijos
Por mais que eu inocente, este meu pensamento.
De imediato, me assalta outro tormento…
Por que não permitir-me a ousadia?!
Devo tolher dando vazão à covardia
A liberdade do mais puro sentimento?!
Vez em quando favoreço o atrevimento,
Desejando sem ver hora nem dia
Arder plena, nas mais loucas fantasias…
Sem culpa, adentrar na fogueira que acendo.
Preocupa-me, subjuga e paralisa
Não dividires comigo o mesmo intento.
Por Lu Marinho
Gustavo Roubert
1 de julho de 2016 at 3:54 AM
Se pudesse dar-lhe um presente para que você pudesse escrever mais, seria o tempo. Os meus olhos ficariam interesseiramente gratos às suas mãos.
Luciene Marinho
1 de julho de 2016 at 12:01 PM
Obrigada Gustavo! Seus comentários são sempre um presente pra mim, um incentivo a mais. Obrigada mesmo!!! 😉