Saudade do que não vivi,
do que apenas habita meus pensamentos…
Saudade perversa, que trás teu nome no vento,
que em meu peito pousa e monta acampamento…
Saudade do que senti,
e que esconde-se dentro do meu silencio,
que desfaz de mim… teima em existir,
tornando-me por tua presença sedento…
Saudade que de súbito me invade como pés de vento,
que me viola a alma com seu querer violento
me consome a calma, torna minha vida um tormento…
Saudade torna ao teu remetente,
faze-o por um dia que seja sentir, o que meu coração sente,
quem sabe assim lembre-se de mim, e de te me isente…
Por Lu Marinho